Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,
Dai-me esta graça que vem do amor (Ágape).
Mas, antes do ensinar, Senhor,
Dai-me o dom de aprender.
Aprender a ensinar.
Aprender o amor de ensinar.
Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor.
De aprender sempre.
Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.
Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe
Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.
Que meus conhecimentos não produzam orgulho,
Mas cresçam e se abasteçam da humildade.
Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,
Mas animem as faces de quem procura a luz.
Que a minha voz nunca assuste,
Mas seja a pregação da esperança.
Que eu aprenda que quem não me entende
Precisa ainda mais de mim,
E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.
Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,
Para que eu possa trazer o novo, a esperança,
E não ser um perpetuador das desilusões.
Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender.
Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor (Ágape).
terça-feira, 19 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Questão de ordem - Braços abertos
Cruz é um instrumento de suplício, constituído por dois madeiros, um atravessado no outro, em que se amarravam ou se pregavam os condenados à morte. Esta é a definição clássica, segundo nos ensina mestre Aurélio.
Mas, por causa de um Homem que morreu há cerca de dois mil anos, a cruz passou a ter outros significados também. Passou a significar pena, aflição, infortúnio. Para os cristãos, é símbolo de redenção. Aliás, a Igreja conseguiu algo único no mundo: transformou um objeto de suplício em objeto de adoração, diante do qual todos se benzem, repetindo o próprio sinal simbólico da cruz adorada.
Estranho, isso. Estranho também que esse Homem, crucificado há tanto tempo e que continua influindo na vida de todos nós, escolhesse para nascer e morrer um lugar que divide Oriente e Ocidente, como se a Judeia fosse o ponto zero de uma enorme cruz.
Os homens criaram muitos tipos de cruz. Cruz de Ferro, Cruz de Malta, Cruz de São Cipriano, Cruz de Fogo, a Cruz de Batalha, Cruz do Báltico, Cruz Gamada e muitas outras. Mas, quando se fala dela, só se pensa em uma e no Homem que nela morreu, cercado por bandidos comuns.
Mas, convém não esquecer que a cruz, se força a abertura dos braços, braços abertos não significam, necessariamente, sofrimento. Pelo contrário. Braços abertos significam paz, desarmar de espíritos, cordialidade. E nunca um país precisou tanto de cordialidade e de paz como o nosso. Estamos vivendo uma verdadeira guerra civil e não nos apercebemos disso. Muitos milhares são os nossos mortos e maiores ainda os feridos dessa guerra inútil e insensata, se é que alguma guerra é útil e sensata.
O nosso povo precisa abrir os braços. Não para ser crucificado, pois isso já o fomos o suficiente. Mas para dar as boas vindas a um tempo, que bem poderá ser a redenção das nossas vidas.
Cruz e braços abertos têm tudo a ver. Mas podem ter significados completamente diferentes. Só depende de nós.
Questão de ordem
Mas, por causa de um Homem que morreu há cerca de dois mil anos, a cruz passou a ter outros significados também. Passou a significar pena, aflição, infortúnio. Para os cristãos, é símbolo de redenção. Aliás, a Igreja conseguiu algo único no mundo: transformou um objeto de suplício em objeto de adoração, diante do qual todos se benzem, repetindo o próprio sinal simbólico da cruz adorada.
Estranho, isso. Estranho também que esse Homem, crucificado há tanto tempo e que continua influindo na vida de todos nós, escolhesse para nascer e morrer um lugar que divide Oriente e Ocidente, como se a Judeia fosse o ponto zero de uma enorme cruz.
Os homens criaram muitos tipos de cruz. Cruz de Ferro, Cruz de Malta, Cruz de São Cipriano, Cruz de Fogo, a Cruz de Batalha, Cruz do Báltico, Cruz Gamada e muitas outras. Mas, quando se fala dela, só se pensa em uma e no Homem que nela morreu, cercado por bandidos comuns.
Mas, convém não esquecer que a cruz, se força a abertura dos braços, braços abertos não significam, necessariamente, sofrimento. Pelo contrário. Braços abertos significam paz, desarmar de espíritos, cordialidade. E nunca um país precisou tanto de cordialidade e de paz como o nosso. Estamos vivendo uma verdadeira guerra civil e não nos apercebemos disso. Muitos milhares são os nossos mortos e maiores ainda os feridos dessa guerra inútil e insensata, se é que alguma guerra é útil e sensata.
O nosso povo precisa abrir os braços. Não para ser crucificado, pois isso já o fomos o suficiente. Mas para dar as boas vindas a um tempo, que bem poderá ser a redenção das nossas vidas.
Cruz e braços abertos têm tudo a ver. Mas podem ter significados completamente diferentes. Só depende de nós.
Questão de ordem
Quando tudo é permitido
Quando tudo é permitido
Eliane Verde
Da equipe de articulistas
Muitas mudanças... aliás mudanças em demasia ocorreram em espaço muito curto de tempo em nossas vidas. Tão rapidamente que ficou difícil acompa-nhar e, pior, difícil de administrar, conhecer benefícios ou prejuízos que possam causar à vida, aos valores, ao desenvolvimento de hábitos e atitudes. Tudo está diferente. Mas o que mais incomoda é o excesso de permissividade.
TUDO É PERMITIDO hoje em dia. É permitido responder aos pais, é permitido desrespeitar, é permitido não querer ser honesto, é permitido não se preocupar com o próximo, é permitido ser viciado em internet, é permitido ser dependente do celular, é permitido pensar apenas no próprio umbigo, é permitido ser absurdamente consumista, é permitido não querer estudar porque "não tá a fim", é permitido ser arrogante, é permitido dirigir sem carteira de motorista, é permitido menor freqüentar casas noturnas, é permitido...
Aí o papel da escola se torna bastante árduo quando esta estabelece regras de convivência, exige respeito, proíbe o uso do celular na sala de aula, repreende o pai que deixa seu filho de 14 ou 15 anos dirigir, combate o bulling, incentiva os bons modos e boas atitudes (coisa que hoje parece ser de outro mundo), controla os atrasos para as aulas na intenção de convencer que chegar atrasado atrapalha a aula e prejudica quem chegou na hora.
Muito cuidado devemos ter para não premiarmos os errados e punirmos os corretos. Quando se permite que os atrasados, os irresponsáveis tenham os mesmos direitos dos cumpridores de seus deveres, estamos sendo tremendamente injustos.
Fica-se estarrecido na porta de escola quando se vê adultos se agredindo aos gritos e impropérios na frente de crianças por desrespeitar normas básicas de trânsito, normas que jamais poderiam ser desrespeitadas.
Tudo isso acontece exatamente porque tudo está permitido. E começa dentro de casa. Por comodismo (porque educar dá trabalho mesmo), por descuido ou por opção, os pais estão perdendo seus direitos de pais, estão deixando seu papel de pais para qualquer um que o queira e não se preocupam com as conseqüências disso.
Precisamos nos preocupar com o excesso de PERMISSIVIDADE.
É essa vilã que está deixando o mundo um lugar cada vez mais perigoso de se viver.
A sociedade necessita de normas e leis porque as pessoas não são capazes de gerir seus próprios passos, infelizmente. E porque somos frutos da diversidade cultural, moral e ética.
É da maior importância ensinar as crianças e jovens a respeitar, mostrar que ser legal não é ser careta ou fora de moda. Afinal onde ficou a tal da personalidade, do caráter, do bem e da moral? Será que agora o certo é ser errado? Como mostrar aos alunos que é legal ajudar, ser bom, ser tolerante, valorizar o certo e sentir-se bem com a bondade?
Ouvimos muita gente dizer: -"eu não levo desaforo para casa", como se fosse uma grande vantagem, uma grande qualidade, um traço de caráter. Que engano.
Uma coisa é certa: estamos num barco sem rumo precisando desesperadamente encontrar novamente o caminho, e para isso temos que começar a ser menos permissivo e mais exigentes com as atitudes das crianças e jovens. Mas para isso o exemplo começa conosco. Dessa tarefa não podemos escapar.
Eliane Verde
Pedagoga-orientadora educacional
E-mail: elianeverde@gmail.com
Eliane Verde
Da equipe de articulistas
Muitas mudanças... aliás mudanças em demasia ocorreram em espaço muito curto de tempo em nossas vidas. Tão rapidamente que ficou difícil acompa-nhar e, pior, difícil de administrar, conhecer benefícios ou prejuízos que possam causar à vida, aos valores, ao desenvolvimento de hábitos e atitudes. Tudo está diferente. Mas o que mais incomoda é o excesso de permissividade.
TUDO É PERMITIDO hoje em dia. É permitido responder aos pais, é permitido desrespeitar, é permitido não querer ser honesto, é permitido não se preocupar com o próximo, é permitido ser viciado em internet, é permitido ser dependente do celular, é permitido pensar apenas no próprio umbigo, é permitido ser absurdamente consumista, é permitido não querer estudar porque "não tá a fim", é permitido ser arrogante, é permitido dirigir sem carteira de motorista, é permitido menor freqüentar casas noturnas, é permitido...
Aí o papel da escola se torna bastante árduo quando esta estabelece regras de convivência, exige respeito, proíbe o uso do celular na sala de aula, repreende o pai que deixa seu filho de 14 ou 15 anos dirigir, combate o bulling, incentiva os bons modos e boas atitudes (coisa que hoje parece ser de outro mundo), controla os atrasos para as aulas na intenção de convencer que chegar atrasado atrapalha a aula e prejudica quem chegou na hora.
Muito cuidado devemos ter para não premiarmos os errados e punirmos os corretos. Quando se permite que os atrasados, os irresponsáveis tenham os mesmos direitos dos cumpridores de seus deveres, estamos sendo tremendamente injustos.
Fica-se estarrecido na porta de escola quando se vê adultos se agredindo aos gritos e impropérios na frente de crianças por desrespeitar normas básicas de trânsito, normas que jamais poderiam ser desrespeitadas.
Tudo isso acontece exatamente porque tudo está permitido. E começa dentro de casa. Por comodismo (porque educar dá trabalho mesmo), por descuido ou por opção, os pais estão perdendo seus direitos de pais, estão deixando seu papel de pais para qualquer um que o queira e não se preocupam com as conseqüências disso.
Precisamos nos preocupar com o excesso de PERMISSIVIDADE.
É essa vilã que está deixando o mundo um lugar cada vez mais perigoso de se viver.
A sociedade necessita de normas e leis porque as pessoas não são capazes de gerir seus próprios passos, infelizmente. E porque somos frutos da diversidade cultural, moral e ética.
É da maior importância ensinar as crianças e jovens a respeitar, mostrar que ser legal não é ser careta ou fora de moda. Afinal onde ficou a tal da personalidade, do caráter, do bem e da moral? Será que agora o certo é ser errado? Como mostrar aos alunos que é legal ajudar, ser bom, ser tolerante, valorizar o certo e sentir-se bem com a bondade?
Ouvimos muita gente dizer: -"eu não levo desaforo para casa", como se fosse uma grande vantagem, uma grande qualidade, um traço de caráter. Que engano.
Uma coisa é certa: estamos num barco sem rumo precisando desesperadamente encontrar novamente o caminho, e para isso temos que começar a ser menos permissivo e mais exigentes com as atitudes das crianças e jovens. Mas para isso o exemplo começa conosco. Dessa tarefa não podemos escapar.
Eliane Verde
Pedagoga-orientadora educacional
E-mail: elianeverde@gmail.com
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Poemas de Poemas de CarlosDrumond de Andrade
Poemas dePoemas de Carlos Drumond de Andrade
Encontrados 875 frases e pensamentos: andrade carlos drumond poemas
Quero
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo
Carlos Drumond de Andrade
* Adicionar à minha coleção
* Na coleção de 130 pessoas
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A VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
Carlos Drumond de Andrade
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"Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão."
Por Ser Intangível... Morrerei de Amor Porque Te Quero...
Carlos Drumond de Andrade
* Adicionar à minha coleção
* Na coleção de 38 pessoas
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O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Carlos Drumond de Andrade
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* Na coleção de 34 pessoas
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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Concordo com você,e é por isto que eu me arrisco tanto..
TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...!!!!!!!!!!
Carlos Drumond de Andrade
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"No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha um pedro
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um pedro no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra".
Derepente, eis que um Meteóro e dos grandes ,cai na minha frente, não tenho como evitá-lo , mem mesmo, fingir que não está ali, mas então ao observar melhor, percebo, que é mais que uma grande pedra no meu caminho, sim, tratasse de um valioso tesouro, e olho para o céu, e sorrindo, agradeço à ELE, por me dar o mais valioso presente, que perseguimos em nossa Vida : o AMOR !!!!!
PP M Lourdes L Mello
Carlos Drumond de Andrade
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A PALAVRA
Já não quero dicionários
consultados em vão.
Quero só a palavra
que nunca estará neles
nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
Carlos Drumond de Andrade
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Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
Encontrados 875 frases epensamentos: andrade carlos drumond poemas
Quero
Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
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me digas: Eu te amo
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A VERDADE
A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
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deixa confundido
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Nada pode o olvido
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As coisas tangíveis
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à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão."
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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Concordo com você,e é por isto que eu me arrisco tanto..
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"No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha um pedro
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um pedro no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra".
Derepente, eis que um Meteóro e dos grandes ,cai na minha frente, não tenho como evitá-lo , mem mesmo, fingir que não está ali, mas então ao observar melhor, percebo, que é mais que uma grande pedra no meu caminho, sim, tratasse de um valioso tesouro, e olho para o céu, e sorrindo, agradeço à ELE, por me dar o mais valioso presente, que perseguimos em nossa Vida : o AMOR !!!!!
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Que resumiria o mundo
e o substituiria.
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todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
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Poema de sete faces
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
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Quero que todos os dias do ano
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A porta da verdade estava aberta,
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Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.
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deixa confundido
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Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Concordo com você,e é por isto que eu me arrisco tanto..
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No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha um pedro
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um pedro no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra".
Derepente, eis que um Meteóro e dos grandes ,cai na minha frente, não tenho como evitá-lo , mem mesmo, fingir que não está ali, mas então ao observar melhor, percebo, que é mais que uma grande pedra no meu caminho, sim, tratasse de um valioso tesouro, e olho para o céu, e sorrindo, agradeço à ELE, por me dar o mais valioso presente, que perseguimos em nossa Vida : o AMOR !!!!!
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Que resumiria o mundo
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Mais sol do que o sol,
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todos em comunhão,
mudos,
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Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
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A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
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A porta da verdade estava aberta,
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meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os dois meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram a um lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em duas metades,
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Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
As duas eram totalmente belas.
Mas carecia optar. Cada um optou conforme
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Nada pode o olvido
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O espírito é livre
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"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
Concordo com você,e é por isto que eu me arrisco tanto..
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No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
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no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um pedro no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra".
Derepente, eis que um Meteóro e dos grandes ,cai na minha frente, não tenho como evitá-lo , mem mesmo, fingir que não está ali, mas então ao observar melhor, percebo, que é mais que uma grande pedra no meu caminho, sim, tratasse de um valioso tesouro, e olho para o céu, e sorrindo, agradeço à ELE, por me dar o mais valioso presente, que perseguimos em nossa Vida : o AMOR !!!!!
PP M Lourdes L Mello
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Já não quero dicionários
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Quero só a palavra
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nem se pode inventar.
Que resumiria o mundo
e o substituiria.
Mais sol do que o sol,
dentro da qual vivêssemos
todos em comunhão,
mudos,
saboreando-a.
Carlos Drumond de Andrade
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Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
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domingo, 20 de junho de 2010
A mão da limpeza
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Suja na saída
É,imagina só
Que mentira danada,è
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava
È,imagina só
O que o branco sujava
É,imagina só
O que o negro penava
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão de quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão,é a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão de imaculada nobreza
Passava a vida limpando
O que o branco sujava
É,imagina só
Eta branco sujão.
Gilberto Gil.Apud Beraldo,Alda Trabalhando com poesia
São Paulo.àtica,1990 v.2,p77.
Quando não suja na entrada
Suja na saída
É,imagina só
Que mentira danada,è
Na verdade a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava
È,imagina só
O que o branco sujava
É,imagina só
O que o negro penava
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão de quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão,é a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão de imaculada nobreza
Passava a vida limpando
O que o branco sujava
É,imagina só
Eta branco sujão.
Gilberto Gil.Apud Beraldo,Alda Trabalhando com poesia
São Paulo.àtica,1990 v.2,p77.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Nossa Senhora
" Minha alma engrandece ao Senhor.
E meu espírito se transporta em santa alegria em Deus meu Salvador.
Porque pôs os olhos em sua humilde escrava; por isso todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Grandes maravilhas obrou comigo o onipotente cujo nome é santo.
Cuja misericórdia se estende de geração em geração em todos os que o temem.
Assim ostenta o poder do seu braço, transtorna os desígnios dos soberbos.
Derruba os poderosos do seu assento e exalta os humildes.
Enche de bens os necessitados e os ricos deixa vazios.
decretou exaltar Israel seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.
Para cumprir a promessa que fez a nossos pais, Abraão e a todos os seus descendentes.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. "
E meu espírito se transporta em santa alegria em Deus meu Salvador.
Porque pôs os olhos em sua humilde escrava; por isso todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
Grandes maravilhas obrou comigo o onipotente cujo nome é santo.
Cuja misericórdia se estende de geração em geração em todos os que o temem.
Assim ostenta o poder do seu braço, transtorna os desígnios dos soberbos.
Derruba os poderosos do seu assento e exalta os humildes.
Enche de bens os necessitados e os ricos deixa vazios.
decretou exaltar Israel seu povo, lembrando-se de sua misericórdia.
Para cumprir a promessa que fez a nossos pais, Abraão e a todos os seus descendentes.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém. "
terça-feira, 1 de junho de 2010
PROCESSO DE MISCIGENAÇÃO BRASILEIRA
A nação brasileira é, inegavelmente, composta por uma mistura de raças. Ao nos reportarmos à história do Brasil, observamos que esse processo de miscigenação teve início ainda no período da colonização, quando povos europeus brancos desembarcam em nosso território, genuinamente indígena, e, tempos depois, buscaram a mão de obra escrava, introduzindo, portanto, o terceiro elemento formador do povo brasileiro, o negro. Provavelmente, a raiz de todos os preconceitos e conceitos deturpados de “raças”, tem origem nessa visão histórica: o português branco, representante do homem civilizado, provindo, portanto, de uma raça superior; o índio, elemento sem cultura, ignorante e necessitado de “salvação” e o negro, visto como inferior tratado como mercadoria, necessário unicamente para o trabalho escravo e para servir ao branco.
O correr dos séculos, longe de se encarregar da natural miscigenação entre branco, negro e índio e da formação de um povo com suas próprias características e peculiaridades, acirrou, ao longo dos tempos, a discussão sobre a superioridade e a inferioridade das chamadas “raças” e, ainda mais, as conseqüências trágicas dessa “mistura”.
O texto “Espetáculo da Miscigenação”, escrito pela doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e atualmente professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na mesma Universidade, Lília Moritz, nos apresenta o panorama intelectual e a visão de cientistas, historiadores, expedicionistas, naturalistas e críticos literários do Século XIX, acerca da questão racial e do futuro do Brasil. Nesse texto, o que mais nos chama a atenção é a singular visão dos intelectuais da época que bombardeavam e condenavam irremediavelmente o Brasil à decadência em todos os sentidos da palavra. Citações como as feitas pelo doutor em medicina Louis Agassiz, ao afirmar “...que qualquer um que duvide dos males da mistura de raças....venha ao Brasil. Não poderá negar a deteorização decorrente do amálgama das raças...que vai apagando rapidamente as melhores qualidades do branco, do negro e do índio, deixando um tipo indefinido, híbrido e deficiente em energia física e mental” e pelo Conde Arthur de Gobineau, que afirma sobre o povo brasileiro: “Trata-se de uma população totalmente mulata, viciada no sangue e no espírito e assustadoramente feia”, traduzia categoricamente o olhar estrangeiro deturpado e extremamente preconceituoso, que acaba por contagiar a elite brasileira, que também passa a ver a mistura de raças como um fator que condenava à degeneração não só o indivíduo como toda a coletividade. Diante dessas visões e das próprias questões históricas, acreditamos encontrar as raizes de todos os preconceitos contra os quais lutamos ao longo dos anos e que acaba perdurando, muitas vezes de forma camuflada, até os nossos dias.
Atualmente, é muito comum ouvirmos falar em direitos humanos. O Art. 3º da Constituição Brasileira, por exemplo, prevê em seu Inciso IV que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, condizente, portanto, com os ideais LIBERALISTAS, que podem ser definidos como um conjunto de princípios e teorias, que apresentam como ponto principal a defesa das liberdades individuais e igualdade perante a lei, entre outros. Porém, o que se observa, mesmo diante das garantias da Lei, é uma sociedade desigual, onde poucos têm muito e muitos não têm nada. Vivemos em uma sociedade excludente, que discrimina e marginaliza pobres, deficientes, portadores de necessidades especiais, índios e, é claro, os negros. A suposta liberdade conseguida através da abolição da escravatura, em 1888, trouxe à tona um novo problema: “como inserir socialmente o negro, pobre, sem conhecimentos técnicos, analfabeto, que se deparavam com uma nova, porém não menos cruel realidade: estavam sem teto, sem trabalho, sem comida, sem direitos à escola ou meio de vida que lhes garantissem um futuro de dignidade. Desta feita, estariam, então, condenados ao esquecimento social e moral. O que é mais interessante observar é o fato de que, em nossos dias, em pleno Século XXI, muitos brasileiros ainda são extremamente preconceituosos, esquecendo-se que, hoje, em nosso país, é impossível ainda existir uma “raça pura”, pois, segundo Gilberto Freyre, na obra Casa-grande e Senzala “Todo brasileiro, mesmo alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indigena e/ou do negro.” Mesmo diante dessa constatação e dos avanços conseguidos pelos negros em relação à concessão de seus direitos, como por exemplo, cotas de empregos em vários ministérios, criação de programas voltados para os direitos humanos, cotas universitárias que exercem um papel estratégico na luta pela igualdade de oportunidades, e ainda o reconhecimento ao direito à titulação de propriedades de terras remanescente de quilombos, ainda são notórias as desigualdades de todas as ordens existentes entre os homens considerados brancos e os considerados negros. Como exemplo podemos citar o fato de que o homem branco ganha em médias duas vezes e meia mais do que o negro. O índice de analfabetismo é outro meio de se comprovar as dificuldades ainda enfrentadas pelo negro, 40% da população negra no Brasil é analfabeta. Outro dado alarmante diz respeito à mortalidade infantil. Dados do IBGE comprovam que até os cinco anos, crianças negras e pardas tem 67% mais chance de morrer do que as brancas. Esses índices, por si só, põem à terra o discurso oficial que garante a igualdade social, e comprova que ainda temos muito a fazer até alcançarmos de fato liberdade igualitária para todos. Não se pode falar em liberdade sem respeito aos direitos humanos. O árduo trabalho talvez já tenha começado, porém, o processo de conscientização (e só esse pode libertar de fato o negro), deve começar por nós mesmos, que precisamos reconhecer que descendemos dessa mistura de raças, que carregamos nas veias em maior ou menor grau o sangue e a hereditariedade negra da qual muito devemos nos orgulhar. O melhor de nossa cultura e folclore devemos à contribuição do povo africano. Muitos de nossos hábitos, costumes, crenças, religião, herdamos desse povo maravilhoso que teimamos, muitas vezes de forma velada, em negar ou menosprezar.
É papel fundamental da escola contribuir para que se possa romper com paradigmas históricos e culturais que viam o negro como ser inferior, e que em nada enriquecem nossa nação. Fomentar debates, discussões e seminários, desenvolver atividades que levem à reflexão sobre as origens e conseqüências do racismo pode ajudar consideravelmente as gerações futuras. Segundo a educadora e especialista em Pedagogia Social Isabel Aparecida dos Santos(2001:106) “A escola pode impulsionar uma ação cultural e política, por meio da transformação da sociedade, a partir de novas relações sociais estabelecidas entre os diferentes grupos. Para tanto se faz necessário que a escola promova uma “educação problematizadora”, promovendo situações de discussão, de diálogo, de reflexão e questionamentos, para que os alunos possam conhecer a si mesmos, sua identidade, reconhecendo o diferente, sem que isso seja justificativa para discriminar ou excluir.
BIBLIOGRAFIA:
Texto: “ Espetáculo da Miscigenação” - Lilia Moritz Schwarez
Gilberto Freyre, na obra Casa-grande e Senzala
WWW.google.com
O correr dos séculos, longe de se encarregar da natural miscigenação entre branco, negro e índio e da formação de um povo com suas próprias características e peculiaridades, acirrou, ao longo dos tempos, a discussão sobre a superioridade e a inferioridade das chamadas “raças” e, ainda mais, as conseqüências trágicas dessa “mistura”.
O texto “Espetáculo da Miscigenação”, escrito pela doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e atualmente professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na mesma Universidade, Lília Moritz, nos apresenta o panorama intelectual e a visão de cientistas, historiadores, expedicionistas, naturalistas e críticos literários do Século XIX, acerca da questão racial e do futuro do Brasil. Nesse texto, o que mais nos chama a atenção é a singular visão dos intelectuais da época que bombardeavam e condenavam irremediavelmente o Brasil à decadência em todos os sentidos da palavra. Citações como as feitas pelo doutor em medicina Louis Agassiz, ao afirmar “...que qualquer um que duvide dos males da mistura de raças....venha ao Brasil. Não poderá negar a deteorização decorrente do amálgama das raças...que vai apagando rapidamente as melhores qualidades do branco, do negro e do índio, deixando um tipo indefinido, híbrido e deficiente em energia física e mental” e pelo Conde Arthur de Gobineau, que afirma sobre o povo brasileiro: “Trata-se de uma população totalmente mulata, viciada no sangue e no espírito e assustadoramente feia”, traduzia categoricamente o olhar estrangeiro deturpado e extremamente preconceituoso, que acaba por contagiar a elite brasileira, que também passa a ver a mistura de raças como um fator que condenava à degeneração não só o indivíduo como toda a coletividade. Diante dessas visões e das próprias questões históricas, acreditamos encontrar as raizes de todos os preconceitos contra os quais lutamos ao longo dos anos e que acaba perdurando, muitas vezes de forma camuflada, até os nossos dias.
Atualmente, é muito comum ouvirmos falar em direitos humanos. O Art. 3º da Constituição Brasileira, por exemplo, prevê em seu Inciso IV que um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”, condizente, portanto, com os ideais LIBERALISTAS, que podem ser definidos como um conjunto de princípios e teorias, que apresentam como ponto principal a defesa das liberdades individuais e igualdade perante a lei, entre outros. Porém, o que se observa, mesmo diante das garantias da Lei, é uma sociedade desigual, onde poucos têm muito e muitos não têm nada. Vivemos em uma sociedade excludente, que discrimina e marginaliza pobres, deficientes, portadores de necessidades especiais, índios e, é claro, os negros. A suposta liberdade conseguida através da abolição da escravatura, em 1888, trouxe à tona um novo problema: “como inserir socialmente o negro, pobre, sem conhecimentos técnicos, analfabeto, que se deparavam com uma nova, porém não menos cruel realidade: estavam sem teto, sem trabalho, sem comida, sem direitos à escola ou meio de vida que lhes garantissem um futuro de dignidade. Desta feita, estariam, então, condenados ao esquecimento social e moral. O que é mais interessante observar é o fato de que, em nossos dias, em pleno Século XXI, muitos brasileiros ainda são extremamente preconceituosos, esquecendo-se que, hoje, em nosso país, é impossível ainda existir uma “raça pura”, pois, segundo Gilberto Freyre, na obra Casa-grande e Senzala “Todo brasileiro, mesmo alvo, de cabelo louro, traz na alma, quando não na alma e no corpo, a sombra, ou pelo menos a pinta, do indigena e/ou do negro.” Mesmo diante dessa constatação e dos avanços conseguidos pelos negros em relação à concessão de seus direitos, como por exemplo, cotas de empregos em vários ministérios, criação de programas voltados para os direitos humanos, cotas universitárias que exercem um papel estratégico na luta pela igualdade de oportunidades, e ainda o reconhecimento ao direito à titulação de propriedades de terras remanescente de quilombos, ainda são notórias as desigualdades de todas as ordens existentes entre os homens considerados brancos e os considerados negros. Como exemplo podemos citar o fato de que o homem branco ganha em médias duas vezes e meia mais do que o negro. O índice de analfabetismo é outro meio de se comprovar as dificuldades ainda enfrentadas pelo negro, 40% da população negra no Brasil é analfabeta. Outro dado alarmante diz respeito à mortalidade infantil. Dados do IBGE comprovam que até os cinco anos, crianças negras e pardas tem 67% mais chance de morrer do que as brancas. Esses índices, por si só, põem à terra o discurso oficial que garante a igualdade social, e comprova que ainda temos muito a fazer até alcançarmos de fato liberdade igualitária para todos. Não se pode falar em liberdade sem respeito aos direitos humanos. O árduo trabalho talvez já tenha começado, porém, o processo de conscientização (e só esse pode libertar de fato o negro), deve começar por nós mesmos, que precisamos reconhecer que descendemos dessa mistura de raças, que carregamos nas veias em maior ou menor grau o sangue e a hereditariedade negra da qual muito devemos nos orgulhar. O melhor de nossa cultura e folclore devemos à contribuição do povo africano. Muitos de nossos hábitos, costumes, crenças, religião, herdamos desse povo maravilhoso que teimamos, muitas vezes de forma velada, em negar ou menosprezar.
É papel fundamental da escola contribuir para que se possa romper com paradigmas históricos e culturais que viam o negro como ser inferior, e que em nada enriquecem nossa nação. Fomentar debates, discussões e seminários, desenvolver atividades que levem à reflexão sobre as origens e conseqüências do racismo pode ajudar consideravelmente as gerações futuras. Segundo a educadora e especialista em Pedagogia Social Isabel Aparecida dos Santos(2001:106) “A escola pode impulsionar uma ação cultural e política, por meio da transformação da sociedade, a partir de novas relações sociais estabelecidas entre os diferentes grupos. Para tanto se faz necessário que a escola promova uma “educação problematizadora”, promovendo situações de discussão, de diálogo, de reflexão e questionamentos, para que os alunos possam conhecer a si mesmos, sua identidade, reconhecendo o diferente, sem que isso seja justificativa para discriminar ou excluir.
BIBLIOGRAFIA:
Texto: “ Espetáculo da Miscigenação” - Lilia Moritz Schwarez
Gilberto Freyre, na obra Casa-grande e Senzala
WWW.google.com
sexta-feira, 28 de maio de 2010
NEGRO E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL:
Olívia Santana(*)
Olívia SantanaPara abordar a problemática da formação educacional da população negra brasileira frente aos novos desafios do mercado de trabalho, faz-se necessário considerar os nexos entre o hoje e o ontem. Pensar a atualidade considerando os antecedentes históricos de formação da sociedade brasileira, compreendendo-a no movimento na rede de relações que caracterizam o processo de colonização promovido após a invasão portuguesa e os impactos deste processo no Brasil, do mundo globalizado, não significa atribuir a discriminação contra as mulheres negras e os homens negros a uma reprodução mecânica de fatores relacionados à escravidão.
A herança cultural escravista é hoje revivida, atualizada e metamorfoseada, inclusive em sedutoras formas de consumo. Um dos artigos de exportação é a beleza e a criatividade artística do povo negro brasileiro, em formas de realização de um capitalismo selvagem que, na sua face globalizada, reelabora a diversidade, diferenças entre trabalhadores, justificando excedentes, desemprego, exclusões.
Há de se convir que o capitalismo ao superar o escravismo, jamais efetivou o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade para todo o povo, muito menos para a população negra. Nem poderia, já que traz em si o princíio de exclusão estrutural. A riqueza que resulta de um processo coletivo de produção é, inversamente, de propriedade privada ou individual, ao tempo em que a seleção por incentivo à competição e ao individualismo, necessariamente marginalizará muitas trabalhadoras e trabalhadores, sendo propício ao capitalismo justificar tal seleção em uma herança cultural ‘construída’- como a tese de ‘raça inferior’ ou raça mais afim com certas dimensões, como a proximidade com a natureza, o dançar e o cantar, e não dada ao lidar com tecnologia.
As crianças e jovens negros, incorporando o sentimento de inferioridade, referencial imposta pela ideologia racista, se entusiasmam com o que se consideraria sua natural vocação para algumas áreas até importantes, como esporte, dança e música, mais comercial. Mas, por outro lado, assumem certa ‘incapacidade’ para o que seria as áreas dos brancos, em especial de classe média, que supostamente seriam as relacionadas à tecnologia de ponta, de mais alta remuneração.
É preciso considerar que profissionalização, qualidade de serviços de educação e acessibilidade a serviços, pelo povo negro, são fundamentais mas não necessariamente suficientes para lidar com a herança atualizada e remodelada da discriminação. Inclusive porque a participação do povo negro na história do Brasil é filtrada pela interpretação dos colonizadores, o que contribui para uma educação para o mercado, para a domesticação, para uma cidadania de consumidores, mas não necessariamente para uma formação crítica e que alimente a dignidade e a auto-estima das crianças e da juventude negras.
Por outro lado, tanto o saber fazer, o saber da experiência, da comunidade, como o saber de raiz, da ancestralidade, por formas de organizar visões não necessariamente em padrões ocidentais, em éticas de competição, individualismo, apropriações, por exemplo, passam a ser qualificadas como falta e não como marcas identitárias de uma raça com o seu curso e história. Muitas vezes, até a bem intencionada lógica da inclusão pode significar assimilação, colonização.
No passado recente, a mão de obra escrava negra possibilitou emergir os pilares básicos do país e dinamizou por quase quatro séculos a expansão e o desenvolvimento econômico do Velho e do Novo Mundo. Milhões de vidas de homens e mulheres traficados de diferentes regiões africanas foram consumidos no perverso processo de acumulação de riquezas do Império Colonial Português e de demais nações que partilharam da exploração e do tráfico negreiro. Durante cinco séculos, afirmou-se a supremacia branca e a subjugação dos povos originais (os índios) e dos povos africanos.
Historicamente, criou-se uma perversa hierarquia entre pessoas de peles, sexos e culturas distintas. Pessoas que viram suas singularidades transformadas em diferenças inferiorizadas. Sobreposições de discriminações que se naturalizaram no inconsciente coletivo.
O que herdaram as novas gerações de mulheres negras e homens negros no Brasil? Herdaram somente a força e a resistência dos seus ancestrais. Os negros ainda permanecem majoritariamente na condição de filhos bastardos de uma pátria-mãe pouco gentil, sem jamais usufruir do berço esplendido reservado a um seleto grupo de eurodescendentes.
O perfil da distribuição da população brasileira, segundo posições sociais hoje, atesta que o caso do racismo, da tentativa sistemática de inferiorização do segmento populacional negro no Brasil não é uma história que ficou no passado.
Embora constituam 48% da população (IBGE, 1990), os negros correspondem a apenas 1% dos que ocupam postos estratégicos do mercado de trabalho; o salário médio pago aos trabalhadores negros equivale à metade do salário dos trabalhadores brancos; os brancos também têm 30% a mais de chances de conseguir emprego, e o dobro de chances de manter a qualidade de vida das suas famílias, do que os negros. (In: VEJA nº 25, Junho, 1998).
No início da década de 90, o IBGE/PNAD publicou uma pesquisa nacional, focalizando o rendimento médio salarial, com o corte racial e de gênero, revelando os seguintes dados: homens brancos ganhavam, em média 6,3 salários mínimos; mulheres brancas, 3,6; homens negros 2,9; mulheres negras 1,7. Sem dúvida, raça e, depois gênero ditam lugares diferenciados para homens e mulheres, negros e brancos na pirâmide social.
Vale ressaltar a absurda condição das mulheres negras que neste contexto, ocupam a base da pirâmide. A mesma pesquisa dá conta de que as mulheres negras ocupadas em atividades manuais perfazem um total de 79,4% (51% no emprego doméstico remunerado: 28,4 são lavadeiras, passadeiras, cozinheiras e serventes). Apenas 7,4% ocupam funções de secretárias, recepcionistas e revendedoras. Nas funções técnicas administrativas, científicas e artísticas, as mulheres negras ocupavam entre 5,3% a 10%.
As desigualdades permanecem mesmo considerando a realidade de uma cidade como Salvador que se insere no contexto nacional como a maior cidade negra do mundo, fora da África. Constatamos através do IBGE/PNAD 1998, num trabalho realizado pela FASE-Federação de Orgãos para a Assistência Social e Educacional que, embora representando 81,40% da população soteropolitana, os negros ostentam IDH - Índice de Desenvolvimento Humano – profundamente inferior ao dos brancos. Os dados colhidos pela pesquisa e analisados pela ONU – Organização das Nações Unidas – quando comparados à realidade social de outros países no ranking mundial mostram que os brancos ficariam na 40ª posição e os negros na 100ª (In: Jornal Apartheid Baiano, Outubro de 2000).
Nasce neste final de milênio um novo perfil de trabalhador: polivalente, capaz de exercer funções diversificadas, o que exige investimentos em profissionalização de excelência. Por que as empresas ao investirem na modernização profissional de alguns trabalhadores, comumente, marginalizam os negros? Uma das explicações seria a combinação entre especialização técnica e administração de quadros, ou seja, a importância de treinamento para a chefia. Ora, haver negros chefiando brancos poderia desestabilizar uma cultura que institucionalizou lugares hierárquicos designando aos negros posições tidas como inferiores. É parte da idiossincracia cultural brasileira, em especial, a nordestina, expressões como ‘ponha-se no seu lugar’ ou ‘sabe com quem está falando?’ afirmando a legitimação de poderes, de hierarquias por ‘superioridade’ assumida.
O quadro de resistência, protesto e recusa do quadro aqui descrito por parte de negros e negras no Brasil é complexo e antigo, passando por diversas formas, como os quilombos, as expressões da religiosidade afro-brasileira, como o candomblé, e as entidades políticas que se organizaram para combater o racismo. Algumas marcam a linha da inclusão, conquista de direitos no plano legal, ações afirmativas, programas por acesso à educação e à saúde, e combate à associação da imagem das mulheres e homens negros aos estereótipos colonizadores. Outras se movimentam mais no campo da cultura, ressaltando a contribuição singular dos povos negros para o que se assume como naturalmente brasileiro. Todas essas frentes são importantes e necessárias para a construção de uma outra história.
Há que se afirmar mais princípios que juntam frentes, tempos históricos e em especial projetos de transformações múltiplas. Entre estes princípios, deve-se destacar a articulação da luta contra o racismo, com as desigualdades de gênero, sem perder a perspectiva de classe. Alimentar o sonho de transformar o Brasil numa nação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EVANGELISTA, Roberto. VIDA, Samuel. Desigualdades raciais. [ S.I.:S.n.,19--]
MOURA, Clóvis. Brasil raízes do protesto negro. S. P. Global, 1993, 18 p.
SALVADOR e região metropolitana. Jornal Apartheid Baiano, Salvador, 2000.
SERPA, Luíz Felipe Perret. Ciência e Historicidade. Salvador: Microarte, 1991, 113 p.
(*) Olívia Santana é pedagoga titulada pela Universidade Federal da Bahia e Coordenadora da UNEGRO, oliviasantana@uol.com.br.
Olívia SantanaPara abordar a problemática da formação educacional da população negra brasileira frente aos novos desafios do mercado de trabalho, faz-se necessário considerar os nexos entre o hoje e o ontem. Pensar a atualidade considerando os antecedentes históricos de formação da sociedade brasileira, compreendendo-a no movimento na rede de relações que caracterizam o processo de colonização promovido após a invasão portuguesa e os impactos deste processo no Brasil, do mundo globalizado, não significa atribuir a discriminação contra as mulheres negras e os homens negros a uma reprodução mecânica de fatores relacionados à escravidão.
A herança cultural escravista é hoje revivida, atualizada e metamorfoseada, inclusive em sedutoras formas de consumo. Um dos artigos de exportação é a beleza e a criatividade artística do povo negro brasileiro, em formas de realização de um capitalismo selvagem que, na sua face globalizada, reelabora a diversidade, diferenças entre trabalhadores, justificando excedentes, desemprego, exclusões.
Há de se convir que o capitalismo ao superar o escravismo, jamais efetivou o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade para todo o povo, muito menos para a população negra. Nem poderia, já que traz em si o princíio de exclusão estrutural. A riqueza que resulta de um processo coletivo de produção é, inversamente, de propriedade privada ou individual, ao tempo em que a seleção por incentivo à competição e ao individualismo, necessariamente marginalizará muitas trabalhadoras e trabalhadores, sendo propício ao capitalismo justificar tal seleção em uma herança cultural ‘construída’- como a tese de ‘raça inferior’ ou raça mais afim com certas dimensões, como a proximidade com a natureza, o dançar e o cantar, e não dada ao lidar com tecnologia.
As crianças e jovens negros, incorporando o sentimento de inferioridade, referencial imposta pela ideologia racista, se entusiasmam com o que se consideraria sua natural vocação para algumas áreas até importantes, como esporte, dança e música, mais comercial. Mas, por outro lado, assumem certa ‘incapacidade’ para o que seria as áreas dos brancos, em especial de classe média, que supostamente seriam as relacionadas à tecnologia de ponta, de mais alta remuneração.
É preciso considerar que profissionalização, qualidade de serviços de educação e acessibilidade a serviços, pelo povo negro, são fundamentais mas não necessariamente suficientes para lidar com a herança atualizada e remodelada da discriminação. Inclusive porque a participação do povo negro na história do Brasil é filtrada pela interpretação dos colonizadores, o que contribui para uma educação para o mercado, para a domesticação, para uma cidadania de consumidores, mas não necessariamente para uma formação crítica e que alimente a dignidade e a auto-estima das crianças e da juventude negras.
Por outro lado, tanto o saber fazer, o saber da experiência, da comunidade, como o saber de raiz, da ancestralidade, por formas de organizar visões não necessariamente em padrões ocidentais, em éticas de competição, individualismo, apropriações, por exemplo, passam a ser qualificadas como falta e não como marcas identitárias de uma raça com o seu curso e história. Muitas vezes, até a bem intencionada lógica da inclusão pode significar assimilação, colonização.
No passado recente, a mão de obra escrava negra possibilitou emergir os pilares básicos do país e dinamizou por quase quatro séculos a expansão e o desenvolvimento econômico do Velho e do Novo Mundo. Milhões de vidas de homens e mulheres traficados de diferentes regiões africanas foram consumidos no perverso processo de acumulação de riquezas do Império Colonial Português e de demais nações que partilharam da exploração e do tráfico negreiro. Durante cinco séculos, afirmou-se a supremacia branca e a subjugação dos povos originais (os índios) e dos povos africanos.
Historicamente, criou-se uma perversa hierarquia entre pessoas de peles, sexos e culturas distintas. Pessoas que viram suas singularidades transformadas em diferenças inferiorizadas. Sobreposições de discriminações que se naturalizaram no inconsciente coletivo.
O que herdaram as novas gerações de mulheres negras e homens negros no Brasil? Herdaram somente a força e a resistência dos seus ancestrais. Os negros ainda permanecem majoritariamente na condição de filhos bastardos de uma pátria-mãe pouco gentil, sem jamais usufruir do berço esplendido reservado a um seleto grupo de eurodescendentes.
O perfil da distribuição da população brasileira, segundo posições sociais hoje, atesta que o caso do racismo, da tentativa sistemática de inferiorização do segmento populacional negro no Brasil não é uma história que ficou no passado.
Embora constituam 48% da população (IBGE, 1990), os negros correspondem a apenas 1% dos que ocupam postos estratégicos do mercado de trabalho; o salário médio pago aos trabalhadores negros equivale à metade do salário dos trabalhadores brancos; os brancos também têm 30% a mais de chances de conseguir emprego, e o dobro de chances de manter a qualidade de vida das suas famílias, do que os negros. (In: VEJA nº 25, Junho, 1998).
No início da década de 90, o IBGE/PNAD publicou uma pesquisa nacional, focalizando o rendimento médio salarial, com o corte racial e de gênero, revelando os seguintes dados: homens brancos ganhavam, em média 6,3 salários mínimos; mulheres brancas, 3,6; homens negros 2,9; mulheres negras 1,7. Sem dúvida, raça e, depois gênero ditam lugares diferenciados para homens e mulheres, negros e brancos na pirâmide social.
Vale ressaltar a absurda condição das mulheres negras que neste contexto, ocupam a base da pirâmide. A mesma pesquisa dá conta de que as mulheres negras ocupadas em atividades manuais perfazem um total de 79,4% (51% no emprego doméstico remunerado: 28,4 são lavadeiras, passadeiras, cozinheiras e serventes). Apenas 7,4% ocupam funções de secretárias, recepcionistas e revendedoras. Nas funções técnicas administrativas, científicas e artísticas, as mulheres negras ocupavam entre 5,3% a 10%.
As desigualdades permanecem mesmo considerando a realidade de uma cidade como Salvador que se insere no contexto nacional como a maior cidade negra do mundo, fora da África. Constatamos através do IBGE/PNAD 1998, num trabalho realizado pela FASE-Federação de Orgãos para a Assistência Social e Educacional que, embora representando 81,40% da população soteropolitana, os negros ostentam IDH - Índice de Desenvolvimento Humano – profundamente inferior ao dos brancos. Os dados colhidos pela pesquisa e analisados pela ONU – Organização das Nações Unidas – quando comparados à realidade social de outros países no ranking mundial mostram que os brancos ficariam na 40ª posição e os negros na 100ª (In: Jornal Apartheid Baiano, Outubro de 2000).
Nasce neste final de milênio um novo perfil de trabalhador: polivalente, capaz de exercer funções diversificadas, o que exige investimentos em profissionalização de excelência. Por que as empresas ao investirem na modernização profissional de alguns trabalhadores, comumente, marginalizam os negros? Uma das explicações seria a combinação entre especialização técnica e administração de quadros, ou seja, a importância de treinamento para a chefia. Ora, haver negros chefiando brancos poderia desestabilizar uma cultura que institucionalizou lugares hierárquicos designando aos negros posições tidas como inferiores. É parte da idiossincracia cultural brasileira, em especial, a nordestina, expressões como ‘ponha-se no seu lugar’ ou ‘sabe com quem está falando?’ afirmando a legitimação de poderes, de hierarquias por ‘superioridade’ assumida.
O quadro de resistência, protesto e recusa do quadro aqui descrito por parte de negros e negras no Brasil é complexo e antigo, passando por diversas formas, como os quilombos, as expressões da religiosidade afro-brasileira, como o candomblé, e as entidades políticas que se organizaram para combater o racismo. Algumas marcam a linha da inclusão, conquista de direitos no plano legal, ações afirmativas, programas por acesso à educação e à saúde, e combate à associação da imagem das mulheres e homens negros aos estereótipos colonizadores. Outras se movimentam mais no campo da cultura, ressaltando a contribuição singular dos povos negros para o que se assume como naturalmente brasileiro. Todas essas frentes são importantes e necessárias para a construção de uma outra história.
Há que se afirmar mais princípios que juntam frentes, tempos históricos e em especial projetos de transformações múltiplas. Entre estes princípios, deve-se destacar a articulação da luta contra o racismo, com as desigualdades de gênero, sem perder a perspectiva de classe. Alimentar o sonho de transformar o Brasil numa nação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EVANGELISTA, Roberto. VIDA, Samuel. Desigualdades raciais. [ S.I.:S.n.,19--]
MOURA, Clóvis. Brasil raízes do protesto negro. S. P. Global, 1993, 18 p.
SALVADOR e região metropolitana. Jornal Apartheid Baiano, Salvador, 2000.
SERPA, Luíz Felipe Perret. Ciência e Historicidade. Salvador: Microarte, 1991, 113 p.
(*) Olívia Santana é pedagoga titulada pela Universidade Federal da Bahia e Coordenadora da UNEGRO, oliviasantana@uol.com.br.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Uma professora fazia seu mural de natal somente com anjinhos brancos e lourinhos.
Essa questão se origina quando considero que meus valores, normas, cor, raça e etc. são superiores a do outro. Portanto, cabe, a cada um de nós, fazermos a nossa parte. Por exemplo, a atitude da professora do texto de Trindade, revela o quanto o preconceito, principalmente o racial está tão arraigado no ser humano, que muitas vezes, julgamos a pessoa por sua cor. É vergonhoso reconhecer, mas, a exclusão dos anjinhos negros do cartaz é bem presente em nossas escolas, em nosso meio social. Contudo, não devemos condenar somente as escolas, os professores para a continuação, e ou manutenção dessa realidade. Pois, quando analisamos as novelas, os comerciais de televisão, os desenhos animados, verificamos, a exclusão clara de atores negros, que muitas vezes fazem somente o papel de escravos. É imperativo, que a sociedade em geral una esforços no combate ao preconceito. Pois devemos aprender a conviver com as diferenças.
Cabe a educação o papel de combater todas as formas de exclusão. Por isso, é interessante levar para as escolas, debates que favoreçam discussões sobre a diferença entre os povos, sua constituição, valores, mitos, a importância das diferentes culturas, daí a contribuição da antropologia para o entendimento e a compreensão do outro. Pois somente quando reconhecemos e compreendemos a realidade do outro e que, nos distanciamos dos preconceitos tão vivos em nosso ambiente.
Cabe a educação o papel de combater todas as formas de exclusão. Por isso, é interessante levar para as escolas, debates que favoreçam discussões sobre a diferença entre os povos, sua constituição, valores, mitos, a importância das diferentes culturas, daí a contribuição da antropologia para o entendimento e a compreensão do outro. Pois somente quando reconhecemos e compreendemos a realidade do outro e que, nos distanciamos dos preconceitos tão vivos em nosso ambiente.
sábado, 24 de abril de 2010
"Crônica" comentada
http://www.lucianacapiberibe.com/2010/04/12/concurso-artigo-que-merece-uma-resposta/
O Blog do Tal jornalista "doutorando" Rogério Borges, no qual escrevi um comentário, não sei se será aprovado para exibição, já que o jornalista recebeu tanta patada que resolveu filtrar os comentários que recebe. De qualquer forma, abaixo está o comentário que deixei no blog do Senhor Rogério Borges, mostrando minha indignação pelo que escreveu sobre nosso estado. Afinal, só a gente pode falar mal. haha
http://rogeriopborges.blogspot.com/2010/04/esclarecimentos-sobre-o-amapa.html
Sou amapaense,(ao que parece nos últimos dias o senhor conheceu muitos amapaenses), mas mesmo que não fosse, ainda continuaria morrendo de vergonha de ter um jornalista,BRASILEIRO,doutorando que se põe a escrever infâmias sobre um estado BRASILEIRO, mascaradas com o nome de "crônica", ainda por cima publicado em um jornal.
Senhor Rogério Borges, creio talvez que tal informação não compõe a sua área de "pesquisa", no entanto, se o senhor ainda não percebeu, o nosso país já é cheio de desigualdades e preconceitos, inclusive os regionais e estaduais, muito mais esperados da parte da população dita ignorante, portanto não de uma pessoa considerada parte pensante da sociedade.
Dou-lhe ainda uma dica, acompanhada de um convite para conhecer nosso querido estado que como TODOS OS OUTROS tem seus problemas e particularidades. Tenho certeza que o senhor concluirá que uma dessas características não é o desprovimento de geografia. Aproveite para ter uma boa aula de história, aprendendo um pouco sobre palavras indígenas que compõe o vocabulário brasileiro, como a palavra Oiapoque.
Acredito sim que deve essas desculpas não só ao povo amapaense, mas a todos que leram seu escrito. Espero também que o senhor possa usar seu título de doutorando para desenvolver estudos mais proveitosos e contribuintes.
Obrigada.
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http://www.lucianacapiberibe.com/2010/04/12/concurso-artigo-que-merece-uma-resposta/
O Blog do Tal jornalista "doutorando" Rogério Borges, no qual escrevi um comentário, não sei se será aprovado para exibição, já que o jornalista recebeu tanta patada que resolveu filtrar os comentários que recebe. De qualquer forma, abaixo está o comentário que deixei no blog do Senhor Rogério Borges, mostrando minha indignação pelo que escreveu sobre nosso estado. Afinal, só a gente pode falar mal. haha
http://rogeriopborges.blogspot.com/2010/04/esclarecimentos-sobre-o-amapa.html
Sou amapaense,(ao que parece nos últimos dias o senhor conheceu muitos amapaenses), mas mesmo que não fosse, ainda continuaria morrendo de vergonha de ter um jornalista,BRASILEIRO,doutorando que se põe a escrever infâmias sobre um estado BRASILEIRO, mascaradas com o nome de "crônica", ainda por cima publicado em um jornal.
Senhor Rogério Borges, creio talvez que tal informação não compõe a sua área de "pesquisa", no entanto, se o senhor ainda não percebeu, o nosso país já é cheio de desigualdades e preconceitos, inclusive os regionais e estaduais, muito mais esperados da parte da população dita ignorante, portanto não de uma pessoa considerada parte pensante da sociedade.
Dou-lhe ainda uma dica, acompanhada de um convite para conhecer nosso querido estado que como TODOS OS OUTROS tem seus problemas e particularidades. Tenho certeza que o senhor concluirá que uma dessas características não é o desprovimento de geografia. Aproveite para ter uma boa aula de história, aprendendo um pouco sobre palavras indígenas que compõe o vocabulário brasileiro, como a palavra Oiapoque.
Acredito sim que deve essas desculpas não só ao povo amapaense, mas a todos que leram seu escrito. Espero também que o senhor possa usar seu título de doutorando para desenvolver estudos mais proveitosos e contribuintes.
Obrigada.
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Enviado por Dúlcia Guajarina
Sou Gruta
Sou uma gruta
Profunda e escura
Sem eco, sem seres
Perdida nestes vales
Intermináveis de sombra
Sou uma parede longa
Úmida e triste
De pedra sem cor
Onde nada se encontra
Além da solidão
Sou uma noite vazia
Sem estrelas ou luar
Onde a esperança se perder
Como o tempo
E a distância
Se faz para sempre
Não acabar.
Kavi Dasi
Sou uma gruta
Profunda e escura
Sem eco, sem seres
Perdida nestes vales
Intermináveis de sombra
Sou uma parede longa
Úmida e triste
De pedra sem cor
Onde nada se encontra
Além da solidão
Sou uma noite vazia
Sem estrelas ou luar
Onde a esperança se perder
Como o tempo
E a distância
Se faz para sempre
Não acabar.
Kavi Dasi
terça-feira, 30 de março de 2010
O SIGNIFICADO DA BENÇÃO
Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE” não está só desejando o
melhor para você, mas também
atuando a seu favor.
Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de
Deus para você.
O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.
A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem-estar da pessoa,
fala de agradecimento, confere
prosperidades e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte.
A bênção começa com as relações de pais e filhos.
Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais têm um bom
começo espiritual e emocional na vida.
Recebem um firme propósito de amor e aceitação. Este princípio também
se aplica na íntima relação de casais.
As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo,
saúde e esperança a todos que nunca
receberam sequer uma palavra abençoada.
O poder da vida e da morte está na Palavra. Ao abençoares não só está
outorgando a vida aquele que a recebe,
mas também aquele que também a dá.
Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de
todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.
Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações. Elas
retornarão a ti quando menos esperares.
Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e
abedecendo-O, tem o privilégio da sua
Divina Bênção sempre.
Quando alguém te diz: “QUE DEUS TE ABENÇOE” não está só desejando o
melhor para você, mas também
atuando a seu favor.
Pois quando bendizes a alguém, também estás atraindo a proteção de
Deus para você.
O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.
A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem-estar da pessoa,
fala de agradecimento, confere
prosperidades e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte.
A bênção começa com as relações de pais e filhos.
Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais têm um bom
começo espiritual e emocional na vida.
Recebem um firme propósito de amor e aceitação. Este princípio também
se aplica na íntima relação de casais.
As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo,
saúde e esperança a todos que nunca
receberam sequer uma palavra abençoada.
O poder da vida e da morte está na Palavra. Ao abençoares não só está
outorgando a vida aquele que a recebe,
mas também aquele que também a dá.
Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de
todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.
Distribua bênçãos por onde vás, não só palavras, mas, ações. Elas
retornarão a ti quando menos esperares.
Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e
abedecendo-O, tem o privilégio da sua
Divina Bênção sempre.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Texto Reflexivo
As inovações tecnológicas por si só não produzirão as mudanças e melhorias que desejamos na educação .Pois são através das tecnologias que os professores procuram dar mais motivação e animação em suas aulas,com intuito de passar os conteúdos de forma mais dinâmica e eficaz,pois essas mudanças chegaram na hora certa,pois alguns usam as tecnologias para fazer o que não conseguiam fazer sem elas.Quando estamos usando o computador e a internet , Já não estamos trabalhando da mesma maneira ,pois só ocorre mudança real e produtiva quando usamos os recursos de forma: inovadora e atrativa,estabelecendo seus objetivos e proporcionando ao educando aulas ricas,interessantes,dinâmicas e proveitosas. Onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento. Pois, na sociedade que estamos as mudanças tecnológicas e sociais exigem um sujeito que saiba pensar,que saiba ser crítico e que seja capaz de se adaptar ás mudanças da sociedade.Como Educador temos que está sempre atualizados com as mudanças e sempre buscar nos integrar no meio tecnológico,criando atividades diversificadas que possa envolver o educando sem que ele perceba que está sendo avaliado,procurando envolvê-los de forma natural de maneira prática de ensinar e ao mesmo tempo de aprender.
As inovações tecnológicas por si só não produzirão as mudanças e melhorias que desejamos na educação .Pois são através das tecnologias que os professores procuram dar mais motivação e animação em suas aulas,com intuito de passar os conteúdos de forma mais dinâmica e eficaz,pois essas mudanças chegaram na hora certa,pois alguns usam as tecnologias para fazer o que não conseguiam fazer sem elas.Quando estamos usando o computador e a internet , Já não estamos trabalhando da mesma maneira ,pois só ocorre mudança real e produtiva quando usamos os recursos de forma: inovadora e atrativa,estabelecendo seus objetivos e proporcionando ao educando aulas ricas,interessantes,dinâmicas e proveitosas. Onde o aluno, interagindo com os objetos desse ambiente, tem chance de construir o seu conhecimento. Pois, na sociedade que estamos as mudanças tecnológicas e sociais exigem um sujeito que saiba pensar,que saiba ser crítico e que seja capaz de se adaptar ás mudanças da sociedade.Como Educador temos que está sempre atualizados com as mudanças e sempre buscar nos integrar no meio tecnológico,criando atividades diversificadas que possa envolver o educando sem que ele perceba que está sendo avaliado,procurando envolvê-los de forma natural de maneira prática de ensinar e ao mesmo tempo de aprender.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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